Fonte:
Senai/Força Sindical
Balanço realizado pelo SENAI sobre sua participação no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do Ministério da Educação, indica que 22% das vagas disponibilizadas pela instituição não foram preenchidas pelos chamados “parceiros demandantes” do programa, a saber, os ministérios do Desenvolvimento Social, Defesa, do Trabalho e as secretarias estaduais de educação.
Até o mês de junho de 2012 as despesas do SENAI com cursos profissionalizantes e técnicos para o Pronatec foi da ordem de R$ 202 milhões. Foram 159.035 vagas ofertadas e 124.048 preenchidas. O SENAI é o principal parceiro do governo federal como ofertante de cursos profissionalizantes e técnicos para o Pronatec.
Frente às dificuldades enfrentadas pelo setor público em preencher as vagas, o SENAI tomou a iniciativa de organizar um “cadastro reserva”, procedimento recentemente autorizado pelo Ministério da Educação. O público alvo preferencial do Pronatec são os atendidos pelo programas sociais do governo federal, os desempregados atendidos pelo SINE e os trabalhadores que recebem o Seguro Desemprego. Com o cadastro reserva o próprio SENAI buscará captar vagas de interessados nos cursos.
Centrais Sindicais querem participação no Pronatec
As centrais sindicais querem abrir negociações com o governo federal para participar das ações do Pronatec. De acordo com José Pereira, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e representante da Força Sindical no Conselho Nacional do SENAI, “as questões relativas à qualificação profissional e ao ensino técnico devem ser tratadas com os sindicatos pois o apagão da mão-de-obra está instalado e demanda diálogo social e tripartite para articular esforços no sentido da sua superação”.
De acordo com Pereira, a Força Sindical e a CUT firmaram, nesta semana, um pedido de informações ao Departamento Nacional do SENAI sobre os cursos ofertados, locais e critérios de participação. “É grande o interesse dos trabalhadores nos cursos gratuitos do SENAI. Os sindicatos querem participar, através de instâncias tripartites, da administração do Pronatec e por isso vamos conversar com o governo. Emergencialmente, entretanto, podemos cooperar com o SENAI para o êxito do cadastro reserva”, concluiu.
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