Campinas recebeu em média 43 pedidos de alvará de funcionamento por dia útil em 2011. Esse numero representa um aumento de 26% se comparado ao ano anterior; quando a média diária foi de 34. Dos 10.815 pedidos, 3062 foram deferidos e 244 indeferidos. Os demais continuam sob análise do DU(Departamento de Urbanismo).
Segundo a consultora do Sebrae Tais Fernanda Camargo, um dos motivos que impulsionaram o aumento foi a lei dos microempreendedores individuais. Só em 2011 foram abertas 7.820 novas empresas nessa categoria, ficando atrás apenas de São Paulo no Estado. Segundo Adriana Jungbluth, economista do Dieese, o aumento no numero de pedidos é bastante expressivo. "Campinas tem ido na contramão do panorama nacional e internacional, que sentem is reflexos da crise".
Em relação aos pedidos indeferidos, o maios problema está relacionado à questão do zoneamento. Sem realizar uma consulta prévia, os empresarios abrem o negócio, cujo segmento é incompativel com a localização. "Eles deixam de verificar se no local é permitido construir uma escola ou uma padaria. Se o negócio ja estiver funcionando é considerado clandestino e será fechado", diz o diretor do DCU (Departamento de Controle Urbano) Guilherme Tadini.
Segundo o Sebrae, cerca de 27% dos estabelecimentos paulistas fecham no primeiro no de vida. De acordo com a ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campinas), existem 27.573 estabelecimentos comerciais e 32.000 serviços na cidade.
Fonte: Jornal Metro - Campinas.
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