sexta-feira, 23 de março de 2012

Encomenda pequena? Chame um “bikeboy”

Fonte: Correio Popular 23/03/2012

Entregas feitas com bicicleta substituem até as motos no Centro

22/03/2012 - 23h14 . Atualizada em 23/03/2012 - 06h47

Adriana Leite
 
 

Adeilton Almeida (esq.) começou a oferecer serviço de entregas de documentos e produtos de bicicletas pelo centro de Campinas: “Vi que havia espaço para este tipo de serviço”
(Foto: Carlos Sousa Ramos/AAN)
Empresas e pessoas físicas usam cada dia mais os serviços de entregas rápidas para resolver problemas cotidianos, como o transporte de documento e o pagamento de contas em agências bancárias. O crescimento do setor é de 50% ao ano nos grandes centros.
E se antes as motos dominavam totalmente o mercado, hoje elas estão ganhando uma concorrência mais lenta, mas mais simpática: os “bikeboys”, que começam a rodar pelas ruas levando produtos e encomendas de pequeno porte em bicicletas.
Campinas ganhou recentemente a primeira empresa especializada na prestação do serviço. De pedalada em pedalada, os ciclistas entregadores avançam em um mercado ainda incipiente no País.
Estabelecimentos comerciais também apostam nas bicicletas para atender os consumidores. A estratégia resgata um hábito que já foi muito comum no comércio. Antes dos carros e motos invadirem as ruas, elas eram usadas para levar pequenas compras, um corte de tecido ou verduras frescas.
As entregas com as bicicletas se concentram na região central. Ruas congestionadas, falta de lugar para deixar o carro e estacionamento caro são fatores que ampliam a vantagem das bicicletas sobre outros veículos. Ela pode ficar encostada em diversos lugares sem nenhum custo - basta colocar corrente e cadeado para não ter a desagradável surpresa de ser vítima de furto - e prestar atenção no trânsito para o negócio ter grandes chances de dar certo.
“Antes de começar a empresa, fiz um treinamento com os ciclistas para que entendessem o trânsito na região central. As bicicletas são usadas para o transporte de documentos, para a execução de serviços em cartórios ou bancos, ou na entrega de pequenas encomendas”, afirmou o proprietário da Bike Entregas, Adeilton Soares de Almeida, que abriu a empresa há quatro meses. “Vi que em Campinas havia espaço para esse tipo de serviço”.
O empreendedor comentou que começou o negócio com apenas R$ 10 mil e três bicicletas. “A empresa também oferece a entrega com motos, mas elas servem para serviços fora da área central. No Centro, usamos apenas bicicletas. A medida reduz a emissão de poluentes, melhora o trânsito e dá a alternativa de um serviço mais barato para o cliente', disse o empresário. Ele ressaltou que a demanda do setor está em alta e que o uso das bicicletas vai ganhar espaço no mercado como uma alternativa econômica e sustentável.
Com mais de 20 anos de experiência no ramo de motofrete, Almeida contou que foi ele mesmo o primeiro ciclista entregador (como ele apelidou os profissionais que trabalham nas entregas). “Trabalhei durante muitos anos como motoboy em Sorocaba. Acabei me mudando para Campinas e fui trabalhar na mesma área. Mas tive um problema de saúde e precisei emagrecer. Nessa época, decidi usar a bicicleta para fazer exercício e aproveitei para começar a fazer entregas. Fiquei três anos trabalhando sozinho e, como vi que o negócio podia evoluir, no ano passado resolvi abrir uma empresa”, disse.
Com custo de manutenção muito menor do que o das motos, as entregas com as bicicletas saem bem mais baratas que as feitas com motos. “O primeiro serviço com as bicicletas sai por R$ 10,00. E, se no mesmo pedido o cliente incluir mais entregas, para cada uma delas é acrescido R$ 5,00. No caso da moto, o valor inicial é de R$ 15,00 e as entregas adicionais saem por R$ 8,00 cada uma, apontou. Segundo ele, são feitas em média, seis entregas por dia com as bicicletas.

Vantagens
Há um ano, a Orly, uma das padarias mais tradicionais de Campinas, instalada na região central, incluiu as bicicletas como meio de transporte para levar produtos aos consumidores.
O movimento é tão grande que as saídas chegam a 20 por dia. “Temos dois ciclistas que fazem os serviços de entrega no Centro. Eles são responsáveis pelo transporte de pequenos pedidos. O meio é mais econômico e mais rápido, além de contribuir para reduzir a poluição e o trânsito no Centro”, disse a auxiliar das áreas administrativa e financeira da empresa, Edna Rita de Souza.
Ela calculou que 80% das entregas na região central são feitas por meio das pedaladas. “Temos também carros que são usados para grandes volumes”, disse. Edna contou que as bicicletas carregam pães, leite, café, docinhos, sucos e outros produtos vendidos na padaria. “Não há custo para as entregas na região central”, disse.
Segmento de entrega rápida cresce, mas enfrenta problemas
O mercado de entregas rápidas cresce no esteio da vida agitada dos grandes centros urbanos e da necessidade de tudo ser “para ontem”. A maioria dos clientes é de empresas, mas há muitas pessoas físicas que também usam os entregadores.
O presidente do Sindicato das Empresas de Distribuição das Entregas Rápidas do Estado de São Paulo (Sederesp), Marcos Marçal Ribeiro, afirmou que o mercado assiste a um crescimento de 50% ao ano.
Apesar do número robusto, o cenário atual não é nenhum mar de rosas. O problema não é a falta de procura pelo serviço, mas a escassez de mão de obra. Com outros setores da economia aquecidos, como a construção civil, muitos motociclistas preferem mudar de profissão.
Ribeiro disse que o piso salarial pago pelo segmento de motofrete é baixo (R$ 835,00) frente a outros setores. Avaliado o risco que os profissionais correm todos os dias, a remuneração está muito aquém da responsabilidade do trânsito que enfrentam.
“A direção do sindicato tenta sensibilizar os proprietários das empresas para que as condições salariais e de trabalho sejam melhoradas. A lei que disciplinou a atividade das empresas de motofrete responsabiliza solidariamente os contratantes dos serviços se o trabalhador tiver problemas, como acidentes ou o dono da empresa de entregas rápidas quebrar. Isso ajudou a formalizar empresas e trabalhadores. Mas ainda há muita irregularidade. É preciso que os órgãos fiscalizem o mercado com mais rigor”, disse.
Ele acentuou que o sindicato quer o crescimento sustentável do setor, com respaldo na legislação e com profissionais qualificados. “A partir de agosto, os motociclistas terão que ter um curso específico para atuar na área de entregas rápidas”, disse.
Ribeiro afirmou que há um déficit de 3 mil trabalhadores no Estado de São Paulo. Para ele, essa falta de mão de obra vai acabar por limitar a ampliação dos negócios.
“Já existem prestadoras de serviços de motofrete que perdem pedidos por falta de empregados para atender a demanda”, comentou.
O presidente do Sederesp pontuou que a utilização das bicicletas pelas empresas de motofretes vem ganhando espaço no setor, mas lembrou ainda há muitas limitações para esta opção. “No Brasil, a bicicleta não é vista como um meio de transporte. Ela é considerada um equipamento de lazer. E as ruas não estão preparadas para recebê-las. Nas grandes cidades não existem ciclovias e nem ciclofaixas. E os motoristas não respeitam mesmo, tanto que hoje em dia estamos vendo um crescimento no número de mortes de ciclistas. É necessário disciplinar o trânsito”, comentou.
O proprietário da Real Time, Robson Martins Souza, afirmou que há uma grande demanda pelo serviço realizado pelos motoboys. “A minha empresa trabalha basicamente com a entrega de documentos e a realização de serviços do dia a dia”, disse. O empresário também observou que está complicado encontrar motoristas que queiram atuar como motoboys.
O custo do serviço prestado pela empresa de Souza é de R$ 15,00. Em áreas mais distantes, o valor sobe para R$ 20,00, e se a viagem for para bairros periféricos, o preço chega a R$ 25,00.
O empreendedor Mário Luiz de Paula está no mercado campineiro há 9 anos. Para ele, o aquecimento da economia e o grande número de empresas em Campinas impulsionam o segmento de motofretes. “Em média, faço 30 entregas por dia”, disse.
 
A Computare Brasil apoia esta idéia..

segunda-feira, 19 de março de 2012

Receita cria nova malha fina para as companhias

 

Muitas empresas estão utilizando a declaração retificadora para adiar o pagamento de tributos, segundo a Receita

Brasília. A Receita Federal criou uma malha fina para as empresas que retificarem a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), um mecanismo importante de controle para o Fisco. O coordenador de arrecadação e cobrança, João Paulo Martins, disse que muitas companhias estão usando a declaração retificadora para adiar o pagamento de tributos. Segundo ele, 10% das 1,2 milhão de empresas obrigadas a entregarem a DCTF todo mês apresentam irregularidades. Em função disso, o volume mensal de cobrança de tributos gira entre R$ 100 mil e R$ 150 mil mensais. "É mais uma tentativa de aperfeiçoar o sistema, acelerar a cobrança e evitar fraudes", disse.

Próximo mês

A medida vale a partir da DCTF de abril. Todas as organizações e entes públicos são obrigados a entregarem a declaração mensalmente, com exceção das inscritas no Simples (sistema simplificado de pagamento de tributo para micro e pequenas empresas). Pela DCTF, o Fisco é informado pelas empresas e órgãos públicos sobre os tributos apurados em cada mês, os pagamentos, eventuais parcelamentos e as compensações de crédito Com essas informações, a Receita faz um cruzamento de dados e identifica quais contribuintes estão inadimplentes.

Pré-checagem

Martins explicou que a Receita, antes de aceitar a declaração retificadora, irá fazer uma auditoria eletrônica, conferindo as informações com a base de compensação de tributos, para checar se há irregularidades.

Havendo indícios de fraude, o Fisco não aceitará a declaração e intimará o contribuinte para justificar as informações apresentadas na retificadora. Até este mês, o procedimento da Receita tem sido o de aceitar a declaração retificadora e somente, em uma fase posterior, fazer a comparação com a DCTF original. "Quando houver algum indício de fraude, a gente não vai aceitar as retificadoras automaticamente", afirmou.

Ele disse que muitas empresas reduzem o valor do débito nas declarações retificadoras. Ao aceitar a versão da DCTF corrigida, o débito da empresa passava a ser automaticamente o valor declarado na retificadora. "A cobrança depois é mais demorada", explicou. A Receita também incluiu, entre os dados que as companhias precisam prestar por meio da DCTF, a contribuição sobre o faturamento para os setores que tiveram desoneração na folha de salários no ano passado.

Linguagem corporal ganha peso no ambiente corporativo

Diferentes tipos de apertos de mãos, gestos que denunciam mentira ou nervosismo, objetos usados como barreiras: o corpo fala no dia a dia de trabalho

Publicado: 10/03/12 - 20h22
Atualizado: 10/03/12 - 20h31

Ficar balançando as pernas, cruzar os braços, coçar o nariz e segurar o queixo com as mãos — quantas vezes por dia um profissional não realiza ao menos um desses movimentos? Em muitos casos, sem se dar conta da mensagem que pode estar transmitindo: frieza, nervosismo, mentira ou falso interesse. Pois na seleção para um emprego ou no dia a dia de trabalho, os significados da linguagem corporal ganham cada vez mais peso para recrutadores e gestores, que veem, nesses sinais, indicativos que podem dizer muito sobre a personalidade e desempenho de candidatos ou funcionários.
— Observar a linguagem corporal sempre fez parte da rotina de quem trabalha com recrutamento, mas, hoje em dia, existem mais pesquisas que comprovam essas ideias. Isso nos deixa até mais seguros na hora de aplicar esse conhecimento na prática — diz Natalia Caroline Varga, coordenadora de Recrutamento e Seleção do Nube, empresa que coloca jovens no mercado de trabalho.
No mínimo, existem dez tipos de aperto de mãos
Um dos pioneiros no estudo da linguagem corporal foi o antropólogo Ray Birdwhistell, que afirma que mais de 65% da comunicação é feita de maneira não-verbal. Então, quando um candidato chega para uma entrevista de emprego, é natural que o responsável pela seleção preste atenção nos sinais corporais.
A começar pelo aperto de mãos: muito fraco pode indicar passividade; forte demais pode sinalizar desejo de mostrar poder e intimidar o próximo; mãos suadas talvez indiquem nervosismo — segundo reportagem do site do jornal britânico The Guardian, existem pelo menos dez tipos diferentes.
— Mas é muito importante avaliar a evolução do gestual durante a conversa e o grupo de sinais transmitidos — ressalta o professor e coordenador do Pós-MBA de Negociação, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Glauco Cavalcanti. — Um aperto de mãos mais fraco pode partir, na verdade, de uma pessoa mais delicada, o que só será possível identificar ao longo da interação.
Nos últimos oito anos, Cavalcanti fotografou mais de dez mil alunos durante processos de negociação. E pôde comprovar que o corpo, fala, sim — e alto. Tanto que, diz o coordenador da FGV, as noções de linguagem corporal são cada vez mais incorporadas por políticos, especialmente durante campanhas, e até pelo FBI.
— A polícia investigativa americana aplica, por exemplo, conhecimento sobre microexpressões faciais para detectar se uma pessoa está mentindo ou não. É algo que ganha cada vez mais espaço e credibilidade — explica Cavalcanti.
Oito gestos estão mais associados à mentira
O detector de mentiras, mais que uma ferramenta usada em filmes de ficção científica, pode estar, então, nos próprios gestos.
— Oito movimentos são mais frequentemente associados à mentira — diz o coordenador da FGV, listando: tapar a boca, tocar ou coçar o nariz, esfregar os olhos, pegar na orelha, coçar o pescoço, afrouxar o colarinho e passar o dedo nos lábios. — Mas é preciso treino para identificá-los.
Outro ponto que também consegue ser detectado é o chamado "brilho nos olhos", o que sinaliza entusiasmo, enquanto o contrário demonstra desânimo.
— O olhar firme e um aperto de mão consistente são boas maneiras de começar um contato — avalia o coach Homero Reis, que inclui, em seus treinamentos de lideranças, aspectos da linguagem corporal.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Se de um lado, é preciso relativizar a imagem corporal, do outro, há situações em que apenas um gesto pode, sim, fazer diferença.
— Isso pode pesar um pouco mais se for um gestor que tenha pouquíssimo tempo para realizar a entrevista, por exemplo. Nesses casos, um aperto de mãos que não parece seguro ou um desvio de olhar pode deixar uma primeira impressão negativa — aponta Natalia Caroline.
Objetos também transmitem sinais
Os objetos também podem ajudar o corpo a transmitir sinais. Em sua observação dos alunos em processos de negociação, o professor e coordenador do MBA "Negociação", da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Glauco Cavalcanti, notou que celulares e canetas, por vezes, funcionam como espécies de barreiras.
— Quando existe baixo grau de confiança, os envolvidos tendem a colocar canetas, óculos, celular ou objetos na mesa em posição horizontal, como forma de demarcar território. À medida que a confiança aumenta, os objetos vão sendo retirados — diz Cavalcanti.
A postura à mesa também pode revelar muito: mãos espalmadas denotam receptividade; se estiverem cruzadas na altura do queixo, podem indicar atitude de defesa.
— E quando a pessoa inclina o corpo para trás, demonstra vontade de ouvir. Mas cada movimento desse costuma ser feito numa etapa diferente da entrevista ou negociação — destaca o professor da FGV.
De que forma, então, candidatos a novas vagas e funcionários deveriam tomar mais consciência quanto às mensagens transmitidas por seu corpo?
— Com muito cuidado para não perder a naturalidade. Se alguém ensaia demais os gestos, isso certamente será notado e não vai deixar uma boa impressão, seja numa entrevista ou no dia a dia de trabalho — opina Márcia Costantini, diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ) e proprietária da Personale.
Já a orientação para quem trabalha fazendo a seleção e tem contato direto com candidatos a vagas é tentar permanecer o mais neutro possível.
— O ideal é que o entrevistado não consiga "ler" os sinais, pois pode achar que está indo bem, quando, na verdade, não é bem isso — pontua Natalia Caroline Varga, coordenadora de Recrutamento e Seleção do Nube. — É sempre difícil manter a neutralidade, é preciso bastante treinamento. Por isso, muitas vezes as entrevistas são conduzidas por uma dupla, assim os recrutadores podem trocar feedback.
O coach Homero Reis ressalva que a avaliação corporal ainda não faz parte da realidade de todas as empresas. Mas acrescenta que cada vez mais recrutadores e especialistas em RH se familiarizam com a técnica:
— Estamos descobrindo que a palavra pode mentir, o corpo não.
A diretora da ABRH-RJ Márcia Costantini diz que, no que diz respeito aos gestores, não são todos que ficam ligados nos sinais da equipe:
— Mas não dá para ficar indiferente a alguém segurando a cabeça numa reunião.
Chef do restaurante Frontera, o holandês Mark Kwaks, responsável pela seleção e treinamento de pessoal, procura não deixar esses indicativos passarem despercebidos:
— Quando a pessoa fica quieta demais, por exemplo, pode estar com problema familiar. Se você nota isso rapidamente, é mais fácil ajudar.

sexta-feira, 2 de março de 2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.252, DE 1o- DE MARÇO DE 2012 - EFD - PIS/COFINS

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.252, DE 1o- DE MARÇO DE 2012
Dispõe sobre a Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita (EFD-Contribuições).
O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 273 do
Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto no art. 11 da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, nos arts. 10 e 11 da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, no
art. 35 da Lei nº 12.058, de 13 de outubro de 2009, nos arts. 7º a 9º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, e no Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, resolve:
Art. 1º Esta Instrução Normativa regula a Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita, que se constitui em um conjunto de escrituração de documentos fiscais e de outras operações e informações de interesse da Secretaria da Receita Federal do Brasil, em arquivo digital, bem como no registro de apuração das referidas contribuições, referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte.
capítulo I
das Disposições Gerais
Art. 2º A Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (Cofins) - (EFD-PIS/Cofins), instituída pela Instrução Normativa RFB nº 1.052, de 5 de julho de 2010, passa a denominar-se Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita (EFD-Contribuições), a qual obedecerá ao disposto na presente Instrução Normativa, devendo ser observada pelos contribuintes da:
I - Contribuição para o PIS/Pasep;
II - Cofins; e
III - Contribuição Previdenciária incidente sobre a Receita de que tratam os arts. 7º a 9º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.
Art. 3º A EFD-Contribuições emitida de forma eletrônica deverá ser assinada digitalmente pelo representante legal da empresa ou procurador constituído nos termos da Instrução Normativa RFB nº 944, de 29 de maio de 2009, utilizando-se de certificado digital válido, emitido por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), que não tenha sido revogado e que ainda esteja dentro de seu prazo de validade, a fim de garantir a autoria do documento digital.
Parágrafo único. A EFD-Contribuições de que trata o caput deverá ser transmitida, ao Sistema Público de Escrituração Digital
(Sped), instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, pelas pessoas jurídicas a ela obrigadas nos termos desta Instrução Normativa e será considerada válida após a confirmação de recebimento do arquivo que a contém.
capítulo II
Da Obrigatoriedade e Dispensa
Art. 4º Ficam obrigadas a adotar e escriturar a EFD-Contribuições, nos termos do art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, e do art. 2º do Decreto nº 6.022, de 2007:
I - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real;
II - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de julho de 2012, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado;
III - em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013, as pessoas jurídicas referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, e na Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983;
IV - em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da Medida Provisória nº 540, de 2 de agosto de 2011, convertida na Lei nº 12.546, de 2011;

V - em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2012, as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos §§ 3º e 4º do art. 7º e nos incisos III a V do caput do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011.
Parágrafo único. Fica facultada a entrega da EFD-Contribuições às pessoas jurídicas não obrigadas, nos termos deste artigo, em relação à escrituração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, relativa aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2011.
Art. 5º Estão dispensados de apresentação da EFD-Contribuições:
I - as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime;
o restante pode ser baixado no link abaixo:
A Computare Brasil esta presente na entrega da Declaração de Imposto de Renda - Pessoa Fisica,
segue abaixo documentos necessarios, solicite um orçamento sem compromisso.
(19) 37944545/37944546

Declaração Imposto de Renda ano anterior                                                   
Informe de Rendimentos
.- Empresa (Empregador)
.- Aposentadoria
.- Aplicações Financeiras ( Bco )
.- Aplicações Renda Variável (bolsa de valores )
Dependentes
  .- Nome completo / Data nasc / relação de dependencia
Despesas Dedutíveis
.- Medicas em geral (area da saúde. Ex: Psicologa,Fono)
.- Dentistas
.- Plano de Saúde - Informe rend. Plano saude
.- Mensalidade escolar
.- Perua Escolar
Aquisição de Bens
Veículos
.- Compra a vista
          Vr Aquisição / data aquisição / Dados do veículo /
          nome do vendedor - CPF ou CNPJ
.- Compra a prazo
           Data aquisição / Dados do veículo /
           nome do vendedor - CPF ou CNPJ / 
           Valores pagos em 2011 - Entrada + prestações
Imovel
.- Compra a vista
          Vr Aquisição / data aquisição / Dados do imovel /
          nome do vendedor - CPF ou CNPJ - localização completa
          Dados do Cartório de registro (escritura)
.- Compra a prazo
          Vr Aquisição / data aquisição / Dados do imovel /
          nome do vendedor - CPF ou CNPJ - localização completa
          Dados do Cartório de registro (escritura)

Começou ontem a entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2012

Começou ontem a entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2012

Daniel Lima/ Agência Brasil
Brasília - Os contribuintes poderão enviar hoje (1º), a partir das 8h, a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2012. Este ano, o programa gerador da declaração foi liberado mais cedo e desde a última sexta-feira (24) está disponível na página da Receita Federal na internet. O contribuinte deve baixar ainda o Receitanet, aplicativo responsável pela transmissão dos dados, disponível no mesmo endereço.
Para facilitar o preenchimento , a Receita atualizou a página especial com o tutorial que simula o desenho de uma linha de metrô, em que cada estação representa uma etapa a ser cumprida até a entrega da declaração. Para encontrá-la,o contribuinte deve acessar o endereço www.receita.fazenda.gov.br/irpf2012. A Receita também liberou um manual para o contribuinte e para os seus funcionários com perguntas e respostas sobre o preenchimento da declaração.
Pela Instrução Normativa 1.246, estão obrigados a declarar os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 23.499,15. Os valores em 2012 foram corrigidos em 4,5%. Também deve declarar quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.
Deve preencher ainda a declaração quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto, realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas ou obteve receita bruta com a atividade rural superior a R$ 117.495,75.
Para quem resolver fazer a declaração pelo modelo simplificado, o valor do desconto, que substitui todas as deduções de quem faz pelo modelo completo, está limitado a R$ 13.916,36 ante R$ 13.317,09 do ano passado ou 20% da renda sujeita a imposto.
Houve correção nas deduções por dependente, que passaram de R$ 1.808,28 para R$ 1.889,64. No caso da dedução com instrução, o valor subiu de 2.830,84 para R$ 2.958,23. Não há limites para despesas médicas e as deduções permitidas com a contribuição previdenciária dos empregados domésticos passaram de R$ 810,60 para R$ 866,60.
A multa continua a mesma para quem não declarar no prazo: mínimo de R$ 165,74. A Receita Federal espera receber este ano cerca de 25 milhões de declarações. Em 2011, foram enviados 24,37 milhões.
A declaração terá que ser apresentada entre 1º de março e 30 de abril pela internet ou entregue em disquetes nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil no horário de funcionamento das instituições ao público. Os contribuintes que entregarem no início do prazo, se tiverem direito à restituição, receberão nos primeiros lotes. O dinheiro do primeiro lote regular está previsto para 15 de junho e o último para 17 de dezembro.
O contribuinte deve ficar atento porque a restituição só será incluída no lote se a Receita não identificar inconsistências na declaração. Por isso, é importante fazer um cadastro no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) e verificar se houve algum tipo de problema com a declaração para corrigir o problema.

Fonte: AGENCIA BRASIL